quinta-feira, 1 de maio de 2014

Internet das Coisas e Ubiquidade - Introdução

   A chamada Internet das Coisas é o novo termo para designar a Computação Ubíqua. Essa atual realidade da web está nos centro da atenções pela diversidade de aparelhos que permitem o acesso à internet e nos trazem a possibilidade de interagir com eles e entre eles - o que é levado como um grande desafio integrar totalmente a relação homem e máquina.
   Como consequência da fusão entre as indústrias da computação e telecomunicações e a emergência das tecnologias microeletrônicas e wireless, a ciência da computação,aliada às interfaces de comunicação fixas ou móveis, está hoje formando redes de computação ubíqua. A computação, cada vez mais invisível, salta para objetos do cotidiano, é neles implantada, dando-lhes identidade através, por exemplo, de etiquetas RFID (Radio Fade de comunicação entre si.requency identification Tags), mas mantendo a capacidade de comunicação entre si.
   Essas redes pervasivas têm a característica de conectar não apenas humanos a humanos, mas também humanos a objetos e objetos a objetos. A Internet das Coisas corresponde à fase atual da internet em que os objetos se relacionam com objetos humanos e animais os quais passam a ser objetos portadores de dispositivos computacionais capazes de conexão e comunicação. Nesse sentido, os objetos tendem a assumir o controle de uma série de ações do dia a dia, sem necessidade de que as pessoas estejam atentas e no comando.
   Tornar a internet e a tecnologia cada vez mais presente na vida das pessoas apresenta inovações que possibilitam objetos se conectarem à rede, levando a proliferação de softwares e hardwares. Essa incessante evolução dos dispositivos tecnológicos possibilita que paulatinamente os computadores, como estamos acostumados a conhecê-los, desapareçam de nossas vistas e cedam espaço a tecnologias pervasivas intercomunicantes, instaurando uma nova ecologia comunicativa em que objetos deixam sua posição de suporte para a ação do homem e se fazem notar como seres sencientes capazes de estabelecer diálogos com o humano e entre si. As consequências da possibilidade de comunicação ubíqua entre computadores ainda não podem ser avaliadas em sua totalidade. Do ponto de vista estrutural, a comunicação entre máquinas possibilitou a expansão do conhecimento técnico, barateando a criação de tecnologias que hoje são utilizadas para impulsionar o desenvolvimento da Internet das Coisas.

        Temos como alguns exemplos de Ubicomp:

   
   Expandindo os exemplos, conforme nos informa Buckley (2006), casas passam a ter sistemas inteligentes que regulam o funcionamento de seus aparelhos eletrônicos,elétricos, alarmes, climatização, janelas, portas etc; veículos passam a ter direção inteligente,com capacidade de autocontrole em suas rotas, além de escolher os melhores caminhos possíveis; roupas inteligentes podem registar as mudanças de temperatura no exterior e ajustar-se de acordo com elas; fábricas passam a ter inteligência e grande autonomia em seus processos; e cidades passam a ser concebidas de modo inteligente. Para além das perspectivas incitadas por grandes empresas e corporações, o consumidor da tecnologia de Internet das Coisas vê a possibilidade de integrar uma rede de produção de aparatos e softwares capazes de controlar e criar diálogos entre objetos de seu dia a dia. Placas com processadores open-source de baixo custo, a exemplo do Arduíno, plataformas como o SmartThings e a possibilidade de contribuir e arrecadar recursos para desenvolvimento de projetos através de financiamento colaborativo (crowdfunding), incentivam as pessoas a criarem seus próprios dispositivos e automatizarem suas casas.
   Esta nova tendência oferece boas oportunidades para empreendedores e jovens estudantes na área. Na edição deste ano da Campus Party a Internet das Coisas ganhou destaque. Para promover novas ideias, a Telefônica Vivo, patrocinadora do evento, promoveu uma maratona entre os participantes para a criação de aplicativos e projetos baseados neste conceito. As ações serão incentivadas também pela parceria entre a empresa e o Centro Universitário da FEI de São Bernardo do Campo, que tem como objetivo desenvolver um programa para a construção de laboratórios, além da distribuição de bolsa de mestrado para promover pesquisas na área.
    Em suma, a inteligência computacional está em franca expansão, ocupando todas as partes do real que estejam ao seu alcance e cujo potencial fica ampliado quando conectado de maneira móvel à internet. Trata-se de uma racionalidade computacional que opera em nosso dia a dia, nas entranhas das instituições, das pessoas, dos animais,das plantas, dos oceanos, dos objetos. Uma expansão que cada vez menos percebemos visualmente e que cada vez mais se incorpora aos nossos hábitos.Como mostra esse video a seguir : [VÍDEO EM INGLÊS]


                                        https://www.youtube.com/watch?v=B-nPSsYdyQQ



    Assim, é possível concordar com os atuais profissionais de TI, que temos menos computadores e mais computação a nossa volta,e com a computação ubíqua iremos interagir com objetos que já conhecemos o uso deles. Não é ?!









Referências:
http://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/viewFile/141/pdf
http://www.hardware.com.br/artigos/computacao-ubiqua/
http://www.internetinnovation.com.br/blog/ubiquidade-na-web-entenda-esse-conceito/

   

4 comentários:

  1. Pois é, Interessante é notarmos o quanto a internet das coisas vai estar ao nosso redor, e como ela vai impactar o mundo, segundo o site Convergência digital da UOL a Internet das Coisas incluirá 26 bilhões de unidades instaladas, até 2020, e os fornecedores de produtos e serviços vão gerar receitas adicionais superiores a US$ 300 bilhões – a maioria, em serviços. Então podemos concluir que o mercado de trabalho para nós graduandos em ciências da computação será enorme.

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  2. Parabéns pelo post Alana! Muito bom! E o comentário de Patrick enriqueceu o post rsrsrs. Tenho certeza que qualquer um de nós que se voltar para essa área tem chances enormes de conseguir construir uma empresa de sucesso. Essa sem duvidas é uma área a qual temos de estar bem atentos.

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  3. A internet das coisas ja é realidade. Basta dizer que o celular é o nosso "quinto membro". Como citei no meu post (http://ufstech.blogspot.com.br/2014/05/tendencias-tecnologicas_2.html) a computacao vestivel vem ai para incorporar mais "membros" ao nosso corpo

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  4. já é realidade e é também um dos principais pilares que incorporam no conceito de prédios inteligentes, carros, restaurantes, estacionamentos, enfim cidades inteligentes. Estará em todos os lugares, parece ficção científica mas é realidade.

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