
Desafios importantes:
1 - Segurança -Diante desse cenário desafiador que se apresenta, as empresas devem ir além da proteção de dispositivos e dados, pensando em abordar as pessoas e as etapas dos processos de segurança. É preciso reconhecer essa lacuna e implantar programas internos de educação para que os usuários identifiquem e-mails com malwares. Também é fundamental saber como comunicar a organização sobre quaisquer ocorrências. Dessa forma, as tentativas serão minimizadas no futuro. Soluções de segurança eficazes e controle sobre o conteúdo devem ajudar as empresas no combate aos ataques. Além disso, ter uma visibilidade abrangente fará toda a diferença, afinal será possível proteger as organizações contra ameaças invisíveis. Ferramentas com consciência contextual sobre o cenário podem correlacionar grandes dados, de maneira inteligente, mapeando ambientes de TI, aplicações, usuários, dispositivos, sistemas operacionais, processos, comportamentos de rede e arquivos.
2 - Empresa - Os significativos desafios de segurança continuarão pelo fato de que o Big Data – criado a partir da implantação de inumeráveis dispositivos – aumentará, drasticamente, a complexidade de segurança. Isto, por sua vez, impactará nas exigências de disponibilidade, que também devem crescer, colocando processos de negócios em tempo real e, potencialmente, segurança pessoal em risco.
3 - Privacidade do consumidor - Como já acontece com os equipamentos de medição inteligente e automóveis cada vez mais digitais, haverá um vasto volume de dados fornecendo informações sobre o uso pessoal dos dispositivos que, se não forem seguros, podem abrir caminho para violações de privacidade. Isto é um desafio, pois a informação gerada pela Internet das Coisas é essencial para trazer melhores serviços e o gerenciamento destes aparelhos.
4 - Dados - O impacto da Internet das Coisas no armazenamento tem duas vertentes em relação aos tipos de dados a serem armazenados: pessoais (de consumidores) e Big Data (de empresas). Dados serão gerados, na medida em que os consumidores usam Apps e os dispositivos continuam a aprender sobre eles. A informação em tempo real permite atender mais precisamente o status, o que aprimora a utilização e a produtividade,por meio do uso otimizado e das decisões mais precisas. Analíticos de negócios/dados oferecem insights para a alimentação de dados e requisitos de negócio do ambiente da Internet das Coisas e ajudarão a prever as flutuações dos dados enriquecidos e de informação.
5 - Gestão de armazenamento - O impacto na infraestrutura de armazenamento é outro fator que contribui para a demanda crescente por mais capacidade e um dos que deverá ser resolvido, pois estes dados se tornam mais presentes. O foco atual precisa ser na capacidade de armazenamento, bem como, em saber se o negócio é capaz de coletar e usar dados da Internet das Coisas de uma maneira efetiva em termos de custos.
6 - Tecnologias de servidores - O impacto da Internet das Coisas no mercado de servidores será amplamente focado no investimento crescente em segmentos chave e organizações relacionadas a eles, nos quais a Internet das Coisas possa ser rentável ou gere valor significativo.
7 - Rede de Data Center - Os links WAN nos data centers são dimensionados para as necessidades de largura de banda moderada, geradas por interações humanas com aplicações. A Internet das Coisas deve mudar esses padrões ao transferir grandes volumes de dados de sensores de mensagens pequenas ao data center para processamento, aumentando as necessidades por largura de banda de entrada no data center.As operações de Data Center e os fornecedores precisarão implantar plataformas de gestão de capacidade mais preditivas, que possam incluir uma abordagem de sistema de gerenciamento de infraestrutura de Data Center que alinhe TI, padrões de tecnologia operacional e protocolos de comunicações
Num país como o nosso, com sérios problemas de infraestrutura, todos os avanços tecnológicos são desejados. Claro que ainda temos muito que avançar na melhoria da educação e no acesso à tecnologia, mas, sem dúvida, a partir do momento em que as nossas “coisas” forem mais inteligentes, teremos muito a ganhar. Assim como nossas pequenas e médias empresas estão sendo mais competitivas com a tecnologia, as pessoas serão mais produtivas se deixarem o trivial por conta das máquinas inteligentes.
Referências :
-https://www.ibm.com/developerworks/community/blogs/ctaurion/entry/desafios_da_internet_das_coisas?lang=en
-http://computerworld.com.br/tecnologia/2014/05/05/internet-das-coisas-desafios-e-oportunidades-para-empresas-do-brasil/
-http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/empresas-apontam-desafios-para-internet-das-coisas
-http://www.telequest.com.br/portal/index.php/destaque/1541-internet-das-coisas-traz-enormes-desafios-de-seguranca
- http://gerry.jusbrasil.com.br/noticias/117924398/oito-desafios-da-internet-das-coisas
A segurança na área de TI é crucial, pois quase tudo que usamos em um computador, precisa-se de uma internet, e é de onde esses malwares estão. A questão da educação, aqui no Brasil não temos estrutura de ensino e educação voltada para a tecnologia, pois temos sempre a perder com isso.
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ExcluirSeu comentário está parcialmente correto, Davi. Deve-se ressaltar que temos estrutura, mas não acessível a todos em todos os lugares. Apesar da sua citação fugir um pouco da ideia representada nesta mesma postagem, é importante lembrar.
ExcluirA grande questão é será que as empresas estão preparadas para as evoluções? Elas sabem utilizar todas essas tecnologias que estão em ascensão ao seu favor? Prover acesso a comunicação com segurança, privacidade, Gerir e armazenar dados adequadamente, Utilizar servidores e a rede de Data Center não é algo barato, nem tão acessível atualmente, falta conhecimento e profissionais no mercado de trabalho para instruir e auxiliar as empresas a alcançar a excelência no compartilhamento das informações e converter o uso eficiente da internet das coisas em investimentos realmente lucrativos.
ResponderExcluirMarcos, acredito que as empresas estarão preparadas quando for conveniente para elas e vejo a falta de profissionais como um incentivo para nos estudantes nesta área.
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ResponderExcluirParabéns pelo post, ficou excelente! Li um texto hoje de autoria de Demi Getschko, considerado um dos pioneiros da internet no Brasil, que falava sobre a internet e seu desaparecimento adiado. Falava exatamente de como algo ligado à internet surge e vai desaparecendo à medida que se entrelaça com nosso cotidiano e se integra a nossa vida de maneira irreversível. Nesse contexto, o texto abordava a questão do esgotamento de endereços IPV4 e a urgente necessidade de se difundir ainda mais o IPV6. Tomando esse exemplo como alicerce é notável que para o desenvolvimento da internet das coisas, até que ela se torne realmente indistinguível de nossa rotina, faz-se necessário um incremento considerável de infra-estrutura, um dos ponto mais fracos do nosso país, mas não insolúvel. O que talvez dê-nos uma vantagem é a ampla gama de necessidades que temos de soluções rápidas e inteligentes atreladas ao uso de tudo isso supracitado por você, num espectro que englobe cidadãos comuns até empresários. Imagina só soluções que aumentem a produtividade do cidadão aracajuano que utiliza o transporte coletivo? Soluções de infraestrutura devem condizer com a necessidade que se tem do uso delas, falta só um pouco de liberdade para uma grande escalada tecnológica!
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